sexta-feira, 27 de junho de 2008

Pesquisa aponta violação dos direitos de indígenas processados

Uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado discutiu nesta quinta-feira(26) a situação da população indígena que vive encarcerada. A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) apresentou parte de um estudo que está sendo feito sobre os índios nessa situação nos estados da Bahia, Amazonas e Rio Grande do Sul.

A advogada Andréa Flores, da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), apresentou o estudo Situação dos Detentos Indígenas no Estado de Mato Grosso do Sul. A pesquisa analisou os processos de 96 índios que estão em cadeias públicas e presídios do estado. Segundo Andréa, a situação encontrada foi de violação dos direitos indígenas. Na maior parte dos casos assinalou a pesquisadora, isso ocorre em razão do total desconhecimento de advogados, juízes, policiais e procuradores em relação aos direitos dos índios.

“O que a gente pôde verificar, de uma forma geral, é que há desrespeito aos direitos indígenas. Tanto ao Estatuto do Índio, que determina que seja aplicado um atenuante ao indígena e que se dê preferência à semi-liberdade, quanto em relação à Convenção 169 da OIT [Organização Internacional do Trabalho], que determina que haja acompanhamento de intérprete, que se leve em consideração a sanção dada na comunidade e que o não-encarceramento também seja prioridade”, apontou. Prova disso, segundo ela, é que em 78% dos casos estudados pela UCDB não houve acompanhamento de intérprete durante o processo. Também em 78% dos processos o indígena só contou com advogado na fase judicial, tendo passado pelo processo policial sem auxílio na defesa. A Fundação Nacional do Índio (Funai) só acompanhou 22% dos casos e em 67% dos processos os índios foram auxiliados por um defensor público.

O representante da ABA, Cristhian Teófilo da Silva, também indicou que os mesmos problemas foram encontrados nos outros estados. “Para começar, percebemos que não há dados sobre quantos indígenas estão presos e nem sobre os processos deles. É uma situação de completa invisibilidade. E se não há conhecimento sobre as prisões deles, que dirá sobre as leis que os protegem”, assinalou..

Após as apresentações dos estudos, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Paulo Paim (PT-RS), decidiu convocar nova audiência convidando representantes do Judiciário e do Executivo para discutir o assunto.

* Informações da Agência Brasil


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quinta-feira, 19 de junho de 2008

Comissão de Mudanças Climáticas aprova relatório final e pedirá prorrogação das atividades

254 páginas e com 51 recomendações gerais. O colegiado também aprovou requerimento do deputado Sarney Filho (PV-MA), que será encaminhado à Mesa do Congresso Nacional, com a finalidade de prorrogar as atividades da comissão. Entre as sugestões, estão a criação de uma comissão permanente no Congresso para tratar do tema, a instituição de um fundo mundial ambiental e práticas de consumo consciente.

As recomendações propostas no relatório final dirigem-se aos governos federal, estadual e municipal e contemplam sugestões de medidas setoriais relacionadas a florestas, energia, mercado de carbono, agricultura, recursos hídricos, zonas costeiras, Cerrado, educação ambiental, institutos de pesquisa, bem como a transporte, saneamento e meio ambiente urbano.

Entre as propostas apresentadas, está a criação de um fundo mundial ambiental com recursos de operações de importações de produtos para financiar projetos ambientais nos países subdesenvolvidos e naqueles em desenvolvimento. O relatório também sugere ao governo federal a formulação da Política Nacional de Mudanças Climáticas.

O texto sugere adoção de programas que desestimulem o uso individual de veículos automotivos e incentivem o uso do transporte público, o transporte solidário, bem como os deslocamentos a pé e de bicicleta.

O relatório ainda recomenda a adoção de políticas de estímulo à construção de edificações e equipamentos de infra-estrutura urbana com adoção de práticas sustentáveis, como redução do consumo de água e economia de energia.

No que se refere à questão energética, o relatório recomenda adoção de políticas e estratégias para reduzir o consumo de energia e promover a eficiência energética. Sugere implementação de programas que aumentem a participação de fontes renováveis - eólica, solar e biomassa - na matriz energética brasileira; que reduzam o percentual de geração de energia proveniente de combustíveis fósseis.

* Informações da Agência Senado

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Deputado defende moratória para desmatamento na Amazônia


O deputado Sarney Filho (PV-MA) defendeu uma moratória para desmatamento na Amazônia até que se concluam os processos de regularização fundiária e de zoneamento ecológico-econômico (ZEE) em todos os estados da região. Ao participar nesta quinta-feira(19) de audiência da Comissão de Meio Ambiente, o deputado ressaltou que a floresta estoca gases do efeito estufa, apresenta grandes possibilidades de exploração da biodiversidade e interfere no regime de chuvas do País, o que afeta diretamente a agricultura.

"Não creio que desmatar a Amazônia seja necessário para a produção de alimentos. Pelo contrário, o desmatamento afeta o equilíbrio do clima, o que pode prejudicar a produção em outras regiões do País", disse.

"Não creio que desmatar a Amazônia

seja necessário

para a produção de alimentos"

Durante a mesma audiência, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, afirmou que o seu estado reduziu a área desmatada de 11.814 km² para 2.476 km² entre 2003 e 2007, uma área equivalente à da cidade de São Paulo. Ele disse que esses dados foram obtidos por meio da metodologia Prodes - Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia, utilizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O governador contestou, no entanto, outra metodologia utilizada pelo Inpe, o sistema Deter - Detecção de Desmatamento em Tempo Real. Diferentemente do Prodes, o Deter registrou um forte aumento no desmatamento em Mato Grosso.


Já o governador de Rondônia, Ivo Cassol, reclamou da falta de apoio do governo federal para a preservação da floresta amazônica. Cassol disse que não recebeu nem mesmo um carrinho de mão do governo federal, mas sempre é apontado como culpado pelo desmatamento. Ele informou, no entanto, que o estado conseguiu reduzir 60% do desmatamento desde agosto de 2006.


O governador de Rondônia disse que quem critica o desmatamento esquece de ações governamentais feitas no passado, como a política de incentivo à ocupação da Amazônia. Segundo ele, a resolução dos problemas fundiários na região é o primeiro passo para a preservação da floresta. Ele criticou também a lentidão dos órgãos federais no processo de regularização. "Desde 2002, Rondônia não expede um documento de regularização", reclamou.

* Informações e Foto pela Agência Câmara - Blairo Maggi, Dep. André de Paula (DEM-PE) e Ivo Cassol


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quarta-feira, 18 de junho de 2008

Grupo de trabalho discutirá conservação marinha

A Frente Parlamentar Ambientalista criou nesta quarta-feira um grupo de trabalho que vai reunir a legislação já existente para criar um código marinho para o Brasil e propor ações para a conservação marinha. A tarefa vai contar com o apoio de várias entidades de pesquisa, como a Fundação Pró-Tamar, o Instituto Recife Costeiros, a Coalizão Internacional da Vida Silvestre e a Rede Brasileira de Unidades de Conservação.

Em café da manhã promovido pela frente, o analista ambiental do Centro de Mamíferos Aquáticos de Fernando de Noronha José Martins explicou que o grupo, inicialmente, fará um levantamento dos projetos de lei que tramitam sobre o assunto. "Em um segundo momento, a gente vai reunir a legislação existente, e identificar as lacunas. Um dos objetivos desse processo será a criação de um código marinho, como se fosse um compêndio de toda a legislação envolvendo a questão do mar, para facilitar o entendimento do usuário e do poder público", disse.

Outra função do grupo será assessorar os parlamentares para que, na prática, as novas leis sejam aplicadas. O coordenador do grupo de trabalho, deputado André de Paula (DEM-PE), disse que um dos principais desafios será reduzir a distância entre as leis e a realidade do País. "No caso específico do mar, essa distância é ainda maior, porque os recursos são muito limitados. Um dos principais parceiros é a Marinha, e nós sabemos da limitação orçamentária que ela tem. Nós temos uma costa enorme para cuidar, um ecossistema riquíssimo. Não apenas milhares de pessoas vivem economicamente de atividades relacionadas ao mar, mas o País tem que perceber o privilégio de ter esse patrimônio natural", afirmou o parlamentar.

Entre as ações consideradas urgentes pelo grupo, estão a adoção de medidas de proteção da fauna marinha e o planejamento da pesca, além da ampliação das áreas protegidas. Atualmente, apenas 0,08% da zona costeira brasileira está protegida em unidades de conservação.

* Informações da Agência Câmara

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Tarso alerta para riscos de demarcação descontínua


O ministro da Justiça, Tarso Genro, reiterou nesta quarta-feira que é favorável à demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. O ministro acredita que a demarcação da reserva em áreas descontínuas (ilhas), como quer o governo do estado, só serviria para aprofundar os conflitos na região, dado a características geográficas e étnicas dos indígenas.

Em audiência da Comissão de Agricultura, o ministro declarou que há duas "legitimidades em conflito" na região: os direitos dos ocupantes de boa-fé (como produtores agrícolas) e a norma constitucional que outorga à União o poder de demarcar as terras indígenas. "O STF vai determinar qual legitimidade é mais adequada ao sistema jurídico brasileiro", disse. Ele ressaltou que, independentemente da decisão do Supremo, o poder público deverá cumpri-la de forma rápida e harmoniosa.

Segundo o ministro, as principais controvérsias na demarcação das terras indígenas, de maneira geral, se referem à qualidade dos laudos realizados, à continuidade ou descontinuidade das terras e às regras de indenização dos ocupantes de boa-fé dessas terras, que só são indenizados pelas benfeitorias e não pelo valor da terra. Em relação a esse último ponto, o ministro pediu que o Congresso reveja a norma que prevê a indenização apenas pelas benfeitorias. "É diferente desocupar as terras indígenas de grileiros e de pessoas que ocupam o terreno há muitos anos", avaliou.

Genro considera "emblemático" o julgamento do STF sobre a forma de demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, se em área contínua ou descontínua. Ele afirmou, no entanto, que a decisão não comprometerá a soberania nacional. "O fato não afeta a soberania nacional porque é território nacional. A Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança entram lá quando for necessário", disse o ministro. Tarso lembrou ainda que reservas indígenas são consideradas terras da União com usufruto para os indígenas.

* Informações e foto de Tarso Genro pela Agência Câmara

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terça-feira, 17 de junho de 2008

Setor Noroeste: índios não aceitam assinar termo de compromisso

Os índios que habitam atualmente a área do futuro Setor Habitacional Noroeste, no Distrito Federal, não aceitaram assinar termo de compromisso com a Terracap. O termo foi proposto nessa segunda-feira (16) pelo Ministério Público Federal (MPF), durante reunião com representantes dos índios, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Defensoria Pública da União.

Segundo nota divulgada pelo MPF, a idéia é assegurar uma área que possa receber os índios, caso eles sejam obrigados judicialmente a sair da região. Além disso, o MPF esclareceu que a titularidade da terra pertence à Terracap, mas caso os estudos técnicos comprovem a tradicionalidade do povo indígena na área, o MPF vai pedir a demarcação.

A nota afirma ainda que a Defensoria Pública fará a defesa da causa perante o Judiciário e o pedido de liminar para suspensão do licenciamento do empreendimento. Entrará também com ação pedindo a declaração da área como reserva indígena.

* Informações da Agência Brasil

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

Governo revê leis sobre estrangeiros na Amazônia

O ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, afirmou nesta quarta-feira que o governo está revendo a legislação do País para verificar se existe excesso de tolerância à entrada de estrangeiros na Amazônia. Segundo ele, há uma preocupação do Executivo com a internacionalização da Amazônia - que poderia acontecer, por exemplo, por meio da compra de terras.

De acordo com o ministro, o objetivo é verificar até que ponto as leis atuais são permissivas em relação aos interesses estrangeiros.


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Emergentes devem trabalhar juntos por preservação


Como parte das comemorações da III Semana do Meio Ambiente, o presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (IPCC, da sigla em inglês), Rajendra Pachauri, foi recebido, nesta quarta-feira (11), pelo presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, e por senadores ligados à causa ambiental. Na ocasião, o economista e cientista ambiental indiano, que desde 2002 comanda o órgão vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 2007, afirmou que os países emergentes devem construir juntos políticas que visem à preservação dos recursos naturais do planeta.

- Brasil, Índia e outros países emergentes estão servindo de exemplo tanto para países em desenvolvimento quanto para países desenvolvidos no que se refere à preservação dos recursos naturais. É importante que esses emergentes trabalhem juntos nesse sentido. A coordenação entre eles pode melhorar ainda mais - avaliou.

No início de 2007, o IPCC - que reúne cerca de três mil cientistas e especialistas de várias áreas e é considerado uma das referências mundiais em termos de aquecimento global - divulgou as conclusões de um trabalho realizado desde 1990. No relatório, o painel concluiu que a ação humana é provavelmente a maior responsável pelo aquecimento global nos últimos 50 anos, e que os efeitos dessa influência se estendem a outros aspectos do clima, como elevação da temperatura dos oceanos, variações extremas de temperatura e até padrões dos ventos.

Para o IPCC, os países poderiam diminuir os efeitos maléficos do aquecimento global estabilizando as emissões de carbono em um patamar razoável até 2030 - isso custaria 3% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial.


A senadora Marina Silva (PT-AC), que deixou o comando do Ministério do Meio Ambiente em maio, salientou que a visita de Pachauri ocorre num momento delicado, logo após a divulgação, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de dados sobre o desmatamento de 1.123 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica em abril passado.

- O Brasil vinha conseguindo resultados importantes. Reduzimos o desmatamento por três anos consecutivos. No entanto, de outubro de 2007 pra cá, houve um aumento de mais de 10% - comentou Marina Silva.

Apesar dos dados negativos, Pachauri elogiou a proposta de criação de um fundo - atrelado a políticas de combate ao desmatamento - para incentivar a redução das emissões de carbono na atmosfera. A iniciativa foi apresentada pelo governo brasileiro no Fórum de Florestas da ONU, em 2007.

- Trata-se de um excelente conceito. Temos que aperfeiçoar esse mecanismo para recompensar os países que estão se esforçando para evitar o desmatamento - disse o presidente do IPCC.


*Informações e foto pela Agência Senado

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sexta-feira, 6 de junho de 2008

PF embargou 359 áreas desmatadas na Amazônia

As operações da Polícia Federal na Amazônia registraram, desde fevereiro, 359 áreas embargadas, totalizando 63 mil hectares.

No período, as multas aplicadas somaram R$ 361 milhões. Além disso, 79,3 mil metros cúbicos de madeira em tora e 26,7 mil metros cúbicos de madeira nas serrarias foram apreendidos na Amazônia.

* Informações da Agência Brasil

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Os outros

A pressão política, inclusive internacional, devido ao crescente desmatamento na Amazônia, levou o governo a adotar uma série de medidas para combater a destruição. Além da Operação Arco de Fogo e a restrição de crédito para os desmatadores, o presidente Lula criou nessa semana novas áreas de preservação da floresta.


No entanto, nessa semana também ficou claro que nas áreas de Cerrado não vigoram ainda as mesmas restrições de crédito para os infratores das leis ambientais que valem na Amazônia. O governador Blairo Maggi, do Mato Grosso, estado que mais desmata, comemorou. Cerca da metade da área do estado está no bioma do Cerrado. É como se para salvar a floresta o governo entregasse os outros biomas, menos conhecidos pela União Européia e outros gringos.


Essa despreocupação se reflete diretamente nos níveis de destruição desses biomas. A Mata Atlântica está quase extinta, da vegetação original restam apenas 7%. Enquanto o Cerrado vem sendo devastado em uma proporção duas vezes maior do que a Amazônia, e já tem menos da metade da sua vegetação original. As árvores tortas vão cedendo espaço para o gado, a cana e a soja.


O ministro Minc já disse que pretende restringir o crédito dos desmatadores dos outros biomas também. Mas resta saber quantas árvores vão cair antes que comecem as providências.


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quinta-feira, 5 de junho de 2008

Lula prevê ataques internacionais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou hoje (5) que o Brasil terá que enfrentar um forte debate mundial sobre preservação ambiental, mas que o governo não tem medo dessa discussão.


“Senti um pouco na FAO [reunião da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, em Roma, que discutiu segurança alimentar] o quanto vamos ser atacados e com os mais diversos argumentos, inclusive sobre a questão da Amazônia”, afirmou no discurso em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

Na cerimônia foram assinados decretos instituindo três novas unidades de conservação, sendo duas reservas extrativistas e um parque nacional. O presidente também assinou uma mensagem ao Congresso Nacional do projeto de lei que institui a Política Nacional sobre Mudanças Climáticas.

Também foi autorizada a criação de um grupo de trabalho interministerial para acertar os detalhes do Fundo de Proteção e Conservação da Amazônia.

De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, embora vá receber doações nacionais e internacionais, o fundo será soberano.

* Informações da Agência Brasil

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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Mato Grosso foi responsável por 70% do desmatamento da Amazônia em abril

O Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (Inpe) informou hoje (2) que 1.123 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica sofreram corte raso ou degradação progressiva durante o último mês de abril.
Desse total, 794 quilômetros quadrados foram devastados somente no estado do Mato Grosso. Os dados foram colhidos pelo sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter).
Em março, o mesmo sistema havia registrado destruição de 112 quilômetros quadrados de floresta no estado do Centro-Oeste, mas naquele mês 69% do Mato Grosso não pôde ser observado pelos satélites, por causa da presença de nuvens. Em abril, a visibilidade aumentou, pois apenas 14% do estado permaneceu encoberto.
O segundo estado em área desmatada no mês de abril foi Roraima, com 284,8 quilômetros quadrados com corte raso ou degradação, seguido por Rondônia, com 34,6 quilômetros quadrados devastados no último mês.

* Informações da Agência Brasil

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Soberania da Amazônia

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