quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Setor Noroeste - Especulação Imobiliária em Brasília

O Governo do Distrito Federal pretende construir um condomínio de classe média alta em uma área de Cerrado preservado ao lado do Parque Nacional de Brasília( Água Mineral), onde vivem seis famílias indígenas.
A obra coloca em risco a sustentabilidade ambiental da cidade para o benefício das grandes construtoras que financiaram a campanha do atual governador, José Roberto Arruda. Inclusive, o vice-governador, Paulo Octávio, é dono de uma das maiores empreiteiras da capital federal.


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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Deputado diz que Governo não permitirá expansão agrícola com desmatamento

O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), afirmou hoje (24) que o governo não permitirá "em hipótese alguma" a expansão de fronteiras agrícolas à custa de desmatamento. "Temos uma visão clara de que é estratégico para o país a preservação da Amazônia.
Hoje ninguém pode falar em qualquer projeto de desenvolvimento que não tenha como primeiro grande item a questão da visão de sustentabilidade", comentou.
Ele lamentou os números divulgados ontem pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam um desmatamento na região amazônica superior a 3,2 mil quilômetros quadrados entre agosto e dezembro de 2007, o que equivale a cerca de 320 mil campos de futebol.
* Notícia da Agência Brasil

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Aumento alarmante dos desmatamentos na Amazônia


Dados preliminares divulgados hoje (23) pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam um desmatamento na região amazônica de 3.235 quilômetros quadrados entre agosto e dezembro de 2007, o equivalente a cerca de 320 mil campos de futebol.

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o número representa uma tendência “preocupante” de aumento.
“O governo não quer pagar para ver. Não vamos aguardar a sorte, e sim, trabalhar para fazer frente a esse processo”, disse a ministra.

A maior parte dos desmatamentos detectados no período se concentrou em três estados: Mato Grosso (53,7% do total desmatado), Pará (17,8%) e Rondônia (16%).
Entre as causas para o aumento, Marina citou a seca prolongada e uma possível influência do avanço da produção de soja e da pecuária nas regiões. Ela evitou responsabilizar diretamente as atividades econômicas, mas ao lembrar que a carne e a soja estão com preços internacionais favoráveis, afirmou: “ Não acredito em coincidência.”

A ministra disse que será feita uma averiguação detalhada nos locais para um diagnóstico mais preciso: “Faremos um zoom para verificar”.

As derrubadas ocorreram em maior intensidade nos meses de novembro e dezembro. Nesse período, foram desmatados 1.922 quilômetros quadrados de floresta.


De acordo com o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, municípios como São Felix do Xingu e Cumaru do Norte, ambos no Pará, e Colniza, em Mato Grosso, tradicionalmente apresentam altos índices de desmatamento.
* Notícia da Agência Brasil
* Foto : João Paulo Capobianco e Marina Silva pela Agência Brasil

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Colheita mecanizada de cana pode ser obrigatória

O Projeto de Lei 1712/07, do deputado Fernando de Fabinho (DEM-BA), prevê o fim da colheita manual da cana-de-açúcar em até dez anos e maior rigor na avaliação de novos empreendimentos canavieiros que possam provocar danos ambientais por meio de queimadas. "A colheita mecânica resolve os dois problemas: elimina a necessidade das queimadas e livra os trabalhadores do exercício de tarefas quase desumanas", diz o deputado.
De acordo com a proposta, o governo federal deverá incentivar a mudança na produção e promover cursos e treinamentos de capacitação da mão-de-obra que será desempregada pela mecanização.
O Poder Executivo deverá editar um plano de ação com o conjunto das medidas a serem implementadas, com a correspondente previsão de recursos fiscais e creditícios, assim como o cronograma de implementação de cada uma das medidas. Esse plano integrará os planos plurianuais, e as despesas nele previstas serão contempladas nas leis de diretrizes orçamentárias e nas leis orçamentárias anuais, podendo ser revisto com periodicidade idêntica à dos planos plurianuais.
A proposta determina que os órgãos ambientais avaliem o impacto ambiental das queimadas de canaviais feitas para permitir a colheita manual. Essa avaliação será requisito para a concessão das licenças para projetos de novas usinas de açúcar ou álcool ou a para expansão das já existentes.
A proposta tramita em caráter conclusivo e será submetida a uma comissão especial, a ser criada especificamente para analisá-la.

Escravidão


Em Março de 2007, o diário britânico The Guardian publicou uma reportagem afirmando que a indústria brasileira do etanol era movida por 200 mil migrantes pobres que trabalham como cortadores de cana em condições que muitos classificam como similar à escravidão.
* Foram utilizadas informações da Agência Câmara
* Foto pela Agência Brasil

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Áreas desmatadas da BR-307 produzirão Biodiesel de dendê

Áreas desmatadas da BR-307, que liga os municípios de Benjamin Constant a Atalaia do Norte no Amazonas, serão aproveitadas por pequenos agricultores para a plantação de dendê. Com a planta, eles vão produzir biodiesel.


O projeto que é organizado pela Diocese do Alto Solimões e a Embrapa da Amazônia Ocidental, prevê a plantação de 500 hectares de dendê ao longo da rodovia. A idéia é beneficiar 100 famílias de pequenos produtores rurais dos municípios de Benjamim Constant e Atalaia do Norte.


A previsão do Instittuto de Desenvolvimento Agrário do Amazonas, o Idam, parceiro no projeto, é que em cinco anos, cada família receba mil e quinhetos reais de lucro por mês com a plantação de dendê.


Para o diretor do IDAM, Edson Barcelos, a cultura pode suprir a demanda de combustível da região. “ A expectativa desse projeto é que se produza 2,2 mil toneladas de óleo por ano, na fase adulta do projeto, daqui há cinco anos. Isso daria para substituir do consumo atual 20% do diesel que se gasta em Atalaia e Benjamim”, avaliou o diretor.


Até o momento foram gastos no projeto 3 milhões de reais. Os recursos são da Financiadora de Estudos e Projetos do Governo Federal, a FINEP.




O projeto prevê a plantação de 80 mil mudas de dendezeiro além da instalação de usina beneficiadora de grãos. De acordo com as expectativas, a produção do óleo do dendê começa em 2013.
*Por João Porto
* Foto: Coco, Dendê e Cacau, pela Agência Brasil

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terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Blogatlas


O blog sergipano Meu Papagaio lançou um atlas geográfico da Blogosfera e o Política Ambiental está lá!

Confira!

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sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Deputado quer retirar Tocantins da Amazônia Legal

O Projeto de Lei 1278/07, do deputado Osvaldo Reis (PMDB-TO), exclui o estado de Tocantins da área de abrangência da Amazônia Legal. A proposta altera a Lei 4.771/65, que define a Amazônia Legal. A intenção do deputado é permitir o desenvolvimento da pecuária bovina no estado, sem os impedimentos legais relativos à exigência de preservação da cobertura florestal vigentes para a Amazônia. Isso porque, fora da área da Amazônia Legal, os percentuais de preservação florestal exigidos pelo poder público são menores.
O deputado argumenta que menos de 1/10 da área do Tocantins tem as características do ecossistema amazônico. Segundo ele, 88% do território estadual são dominados pela vegetação de Cerrado, e nessa área vem se expandindo a produção de grãos, com destaque para a soja, e também a criação de gado, que alcança cerca de 8 milhões de cabeças.

No entanto, a expansão da criação de gado no Cerrado é apontada por ambientalistas como um dos principais motivos do acelerado processo de devastação sofrido pelo bioma nos últimos anos.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Você é a favor da retirada do Tocantins da Amazônia Legal? Manifeste a sua opinião no Política Ambiental
* Foram utilizadas informações da Agência Câmara
* Foto : deputado Osvaldo Reis, pela Agência Câmara

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sábado, 5 de janeiro de 2008

Ibama quer acelerar licenças ambientais em 2008

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pretende reduzir em até 70% o tempo de tramitação dos pedidos de licenciamento ambiental neste ano. A informação é do diretor de licenciamento ambiental do órgão, Roberto Messias Franco. “O que durava 100, vai durar 30 dias; o que durava 1000, vai ser feito em 300”, explica.O diretor afirma que o aumento na velocidade de avaliação vai se dar por meio da integração e treinamento das superintendências regionais do Ibama e de parcerias com universidades, o que, segundo ele, não comprometerá a qualidade dos processos.Na avaliação do coordenador de políticas públicas da organização não-governamental Greenpeace, Sérgio Leitão, “a via rápida” de aprovação de licenças ambientais responde a interesses desenvolvimentistas do governo federal, mas deixa a desejar no atendimento de interesses da sociedade."Não consigo partilhar do otimismo do diretor de licenciamento do Ibama porque eu estou preocupado com a resposta que o órgão deve dar à sociedade”, avaliou.A usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, a Ferrovia Transnordestina e mais de 100 áreas para exploração de gás e petróleo pela Petrobrás deverão receber licença ambiental em 2008, de acordo com o Ibama. Segundo o órgão, em 2007 foram concedidas 317 licenças ambientais, um crescimento de 14% em relação ao ano interior.
* Notícia da Agência Brasil

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