Durante o ano passado 5.877 mil trabalhadores foram resgatados de condições análogas à escravidão. A utilização de mão de obra em situação degradante além de ser um desafio na luta dos direitos humanos no país, é um fator que pesa contra o produto agrícola brasileiro no exterior.
No entanto, a atuação de congressistas comprometidos com os interesses escravistas causa impedimentos para a aplicação de uma política de estado mais eficiente no combate a essas práticas. Como o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 438/01, que determina a expropriação de terras onde for constatada exploração de trabalhadores em condições análogas às de escravidão.
De acordo com o coordenador do Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho, Marcelo Campos, a PEC ainda não foi aprovada em definitivo porque existe um lobby muito forte da bancada ruralista no Congresso Nacional. “A questão do trabalho escravo é uma questão de maximizar lucros. Vai ser preferível para eles [fazendeiros] garantir os direitos e pagar do que perder a terra. É uma questão de lógica”, disse ele. A proposta já foi aprovada no Senado e em primeiro turno na Câmara dos Deputados.
No entanto, a atuação de congressistas comprometidos com os interesses escravistas causa impedimentos para a aplicação de uma política de estado mais eficiente no combate a essas práticas. Como o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 438/01, que determina a expropriação de terras onde for constatada exploração de trabalhadores em condições análogas às de escravidão.
De acordo com o coordenador do Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho, Marcelo Campos, a PEC ainda não foi aprovada em definitivo porque existe um lobby muito forte da bancada ruralista no Congresso Nacional. “A questão do trabalho escravo é uma questão de maximizar lucros. Vai ser preferível para eles [fazendeiros] garantir os direitos e pagar do que perder a terra. É uma questão de lógica”, disse ele. A proposta já foi aprovada no Senado e em primeiro turno na Câmara dos Deputados.
Existem tanto parlamentares que foram processados por exploração da mão de obra em suas propriedades como o senador João Ribeiro(PR –TO) e os deputados Inocêncio de Oliveira(PR-PE) e Lonardo Picciani(PMDB-RJ), como outros, que receberam doações de campanha de empregadores que praticam a escravidão, como os deputados Abelardo Lupion(DEM-PR), Dagoberto Nogueira Filho (PDT-MS),Eunício de Oliveira(PMDB-CE), Giovani de Queiroz (PDT-PA) e Olavo Calheiros(PMDB-AL).
* Foram utilizadas informações da Agência Brasil e da Revista Rolling Stone(fev/2008)
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