O Distrito Federal possuí uma demanda habitacional de cerca de 120 mil moradias, concentrada na faixa de baixa renda, que ganha até três salários mínimos, conforme explicou o Diretor de Planejamento Urbano do Ministério das Cidades, Benny Schasberg.
No entanto, o Governo do Distrito Federal (GDF) vem anunciando com entusiasmo a construção do Setor Noroeste, o primeiro Bairro Verde do país. O projeto prevê a construção 22 quadras de imóveis de alto padrão entre a Asa Norte e o Parque Nacional de Brasília. A implementação do projeto aguarda apenas a emissão da licença de instalação pela Superintendência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) no DF.
No entanto, o Governo do Distrito Federal (GDF) vem anunciando com entusiasmo a construção do Setor Noroeste, o primeiro Bairro Verde do país. O projeto prevê a construção 22 quadras de imóveis de alto padrão entre a Asa Norte e o Parque Nacional de Brasília. A implementação do projeto aguarda apenas a emissão da licença de instalação pela Superintendência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) no DF.
Para Benny Schasberg “não se justificaria fazer o bairro Noroeste com essa concepção que está sendo proposta, que privilegia exclusivamente o mercado de alta renda e propõe criar um território segregado”. Benny, que já foi diretor do Instituto de Planejamento Urbano e Territorial do DF, atual Secretária de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, acredita que existem áreas vazias, inclusive dentro do Plano Piloto de Brasília, que poderiam atender a demanda habitacional de alta renda. Schasberg ressalta que um modelo de expansão urbana com forte segregação social, como o que está sendo aplicado no Noroeste, é ambientalmente danoso, porque ocupa o território de maneira desequilibrada.
* Publicado originalmente na Ecoagência
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