
Ao reforçar o velho paradigma meio ambiente versus desenvolvimento, o governador do estado que mais desmata no Brasil contradiz totalmente a posição que assumiu em Bali, durante a reunião da ONU para discutir as mudanças climáticas, quando procurou mostrar seu lado “verde” e foi aplaudido por isso.
“A declaração do governador vem em um momento em que a Amazônia se encontra sob fogo cerrado. Depois do anúncio do aumento nas taxas de destruição florestal, da apresentação de um projeto na Câmara dos Deputados que amplia o desmatamento em áreas privadas da Amazônia e de uma medida provisória que anistia grileiros, o agronegócio brasileiro vem querer aproveitar a crise mundial de alimentos, de maneira oportunista, como justificativa para o ataque à floresta”, disse Paulo Adario, coordenador da campanha da Amazônia do Greenpeace.
Para a organização ambientalista, o dilema entre desmatar ou passar fome é falso. A distribuição injusta de alimentos é um fator-chave para a crise. Há comida suficiente para alimentar todos os seres humanos do planeta, mas muitos grãos estão deixando de ser utilizados como alimento para serem usados na produção de biocombustíveis ou de ração animal para atender a crescente demanda por carne, principalmente nos países desenvolvidos.
Para a organização ambientalista, o dilema entre desmatar ou passar fome é falso. A distribuição injusta de alimentos é um fator-chave para a crise. Há comida suficiente para alimentar todos os seres humanos do planeta, mas muitos grãos estão deixando de ser utilizados como alimento para serem usados na produção de biocombustíveis ou de ração animal para atender a crescente demanda por carne, principalmente nos países desenvolvidos.
* Informações e Foto do Greenpeace
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