O deputado Eduardo Sciarra (DEM-PR) e senadora Kátia Abreu (DEM-TO) organizaram ontem uma audiência pública das comissões de agricultura da Câmara e do Senado para defender a utilização de tecnologias genéticas de restrição de uso, ou seja, plantas geneticamente modificadas e estéreis, conhecidas internacionalmente pela sigla Gurt (Genetic Use Restriction Technology).
Apesar do projeto do deputado Sciarra que trata do assunto não prever a comercialização desse tipo de vegetais, atualmente proibidos pela Lei de Biossegurança, vários dos exemplos dados pelos parlamentares e palestrantes aludiram a uma utilização comercial desses organismos.
A principal vantagem de plantas geneticamente modificadas, que não possam se reproduzir, é a diminuição da chance de se contaminar plantações não modificadas com material das que sofreram alteração genética.
Mas o problema reside no uso para proteção de patente, quando o produtor dos organismos modificados geneticamente elimina a capacidade reprodutora desse vegetal para que o agricultor tenha que comprar as sementes a cada nova safra.
No entanto, para a senadora Kátia Abreu, "nós não temos que impedira ciência com medo do preço que o produto vai gerar". Isso talvez porque ela defenda os interesses de pessoas que não necessitam se preocupar com dinheiro.
* Foto: o professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp),Robson Antônio Pitelli; diretor do Grupo Votorantim, Jesus Aparecido Ferro; o representante da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) Francisco José Lima Aragão; senador Neuto de Conto (PMDB-SC), pela Agência Câmara
Apesar do projeto do deputado Sciarra que trata do assunto não prever a comercialização desse tipo de vegetais, atualmente proibidos pela Lei de Biossegurança, vários dos exemplos dados pelos parlamentares e palestrantes aludiram a uma utilização comercial desses organismos.
A principal vantagem de plantas geneticamente modificadas, que não possam se reproduzir, é a diminuição da chance de se contaminar plantações não modificadas com material das que sofreram alteração genética.
Mas o problema reside no uso para proteção de patente, quando o produtor dos organismos modificados geneticamente elimina a capacidade reprodutora desse vegetal para que o agricultor tenha que comprar as sementes a cada nova safra.
No entanto, para a senadora Kátia Abreu, "nós não temos que impedira ciência com medo do preço que o produto vai gerar". Isso talvez porque ela defenda os interesses de pessoas que não necessitam se preocupar com dinheiro.
* Foto: o professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp),Robson Antônio Pitelli; diretor do Grupo Votorantim, Jesus Aparecido Ferro; o representante da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) Francisco José Lima Aragão; senador Neuto de Conto (PMDB-SC), pela Agência Câmara
seja o primeiro a comentar!